quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ALMA DE POETA E DE PASTOR

ALMA DE POETA E DE PASTOR

           SONETO

Ao lado das ovelhas no acarro
fruindo a companhia do rafeiro,
tenho junto os alforges mais o tarro,
a corna do conduto e o caldeiro.



Vendo as rolas pousadas no chaparro
arrolando o seu canto prazenteiro,
a água do barril em fresco barro
pendurado do tronco do sobreiro.



Este é o ambiente donde emana
minha alma de poeta e de pastor,
a fonte promotora dos meus versos…


Calidez da planura alentejana,
meu idílio de graças e de amor
aonde antigos sonhos são imersos.





       Matos Serra   

 

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